Crise financeira: UE atenta ao desenrolar do panorama internacional
A cimeira do Conselho Europeu em Bruxelas, que se seguiu à reunião dos 15 países do Eurogrupo, teve como principal objectivo elaborar um plano conjunto para restabelecer a confiança no sector bancário. Os dirigentes da UE pediram a todos os Estados-Membros que utilizassem o plano aprovado pelos países da zona euro, considerando que uma acção concertada dos 27 Estados será benéfica para o mercado. Neste contexto, foi criada uma task-force destinada a melhorar a coordenação entre os países da UE.
Ao abrigo do plano de recuperação na UE, os governos podem garantir os empréstimos bancários, disponibilizar liquidez a curto prazo e nacionalizar parcialmente alguns bancos. Os governos da UE afectaram mais de 2 biliões de euros ao esforço de recuperação.
Os chefes de Estado e de Governo apelaram ainda ao reforço da supervisão a nível da UE. O Conselho instou a que fossem rapidamente tomadas medidas com base nas propostas da Comissão para reforçar as regras relativas aos requisitos de fundos próprios e às agências de notação de crédito e proteger os depósitos bancários.
No que se refere à prática generalizada da concessão de importantes indemnizações aos quadros superiores, o Conselho considerou que os gestores devem ser pagos em função do seu desempenho e não devem correr riscos demasiado altos para aumentar os seus rendimentos provenientes de opções sobre acções.
No tocante à ameaça de recessão, o Conselho considerou que as regras da UE sobre os défices orçamentais, que limitam a dívida pública a 3% do PIB, devem ser aplicadas reflectindo as actuais «circunstâncias excepcionais».
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